Qual é a escola e educação ideal? Muitos pais e educadores me perguntam isso. É uma pergunta difícil de responder, pois ainda são assuntos que precisam de mais moderação e reflexões.
Para começar esse assunto, eu costumo dizer sobre empatia. Quando se fala sobre esse tema, logo se pensa sobre se colocar no lugar do outro para entendê-lo. De fato, isso é preciso. Além disso, ser empático, é ter compreensão do outro a partir das necessidades e condições de cada um. Isto é, querer entender e ajudar a pessoa sem julgamentos e comparações, aceitando a pessoa como ela realmente é.
Assim, a empatia tem sentido quando se fala em uma educação agradável e acolhedora, pois o educador precisa de empatia para compreender o aluno e a aprendizagem acontecer. Vejo que ainda é difícil essa situação, já que existem muitos alunos em sala de aula e muitas preocupações com os alunos em atingir o objetivo da escola, educador e pais.
Dito isso, a meu ver, as comparações e o desejo de ultrapassar o outro passa a ser a prioridade, já que precisa de notas e avaliações iguais para todos para conseguir uma melhor posição em seus objetivos. A partir disso, fico me perguntando se a educação e os estudantes estão sendo empáticos...
Com essa reflexão, eu afirmo que cada pessoa tem suas individualidades, dificuldades e potenciais. Sendo assim, todos são diferentes e tem suas necessidades. Também, cada pessoa tem o potencial de aprender, um podendo ensinar o outro o que for uma dificuldade para si.
Então, como a diferença existe em todos, os ritmos de aprendizagens também são diferentes. Uma vez que, para um estudante uma explicação faz mais sentido do que para o outro estudante, precisando ter mais explicações para que ambos consigam compreender o que está sendo ensinado. Assim, vale ressaltar que o professor também aprende com os alunos quando ele tem empatia em compreender e aceitar as individualidades de cada aluno.
Enfim, fica minha dica de formarmos e educarmos pessoas empáticas e autônomas das suas escolhas, atitudes e aprendizagens. Sendo uma aprendizagem centrada no estudante, nas suas individualidades e potenciais. E não nas suas dificuldades e rotulações.
Afinal, o que queremos para o futuro?